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Nirvana de Oliveira Moraes Galvão de França (Lobsang Padma)
Tattiane Yu Borges Marques

Resumo

A falta de representatividade feminina é algo marcante na história do budismo, podemos constatar este fato pela ausência de autoras de textos litúrgicos, exegéticos e canônicos. Nós mulheres budistas nos inquietamos com isso, e nos questionamos: Mas afinal, onde estavam as mulheres na história budista? Para responder esta pergunta foi preciso investigar um pouco mais a fundo e surgiu outra questão: onde estão os registros das primeiras mulheres budistas?
Nesta investigação inquietante descobrimos que o processo de fundação da comunidade feminina budista é envolto por contratempos e seus registros são objeto de questionamentos quanto a possível corrupção. (FRANÇA, 2020). É fato que as mulheres adentraram o budismo desde seus primórdios, descobrimos que a primeira mulher a seguir os ensinamentos do Buda histórico foi a mãe do Yashas, que se tornou uma discípula leiga (KULAVAGGA, 1885), contudo, os homens se tornavam monges renunciantes, pedintes de esmolas de alimentos, desde o primeiro momento. Cerca de cinco anos após a fundação da comunidade masculina, Mahāprajāpatī, a mãe adotiva do Buda, decide que era o momento das mulheres adentrarem o monasticismo.
Foi assim que, depois de longos cinco anos, as mulheres puderam se tonar monjas. Elas enfrentaram desafios, superaram obstáculos, alcançaram realizações, e registraram estes feitos em versos. Versos estes que foram contados de geração em geração, e registrados no texto canônico chamado Therīgāthā.

Acesse a página da publicação:

https://espanol.buddhistdoor.net/therigatha-las-primeras-voces-femeninas-en-el-budismo/

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